quinta-feira, 9 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
eco-glossário
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água
A água é uma substância incolor, insípida (sem sabor) e inodora (sem odor), essencial para a vida. A água é fonte da vida. Você sabia que os seres humanos, os animais e as plantas não sobrevivem sem água e que o ser humano tem 70% de seu corpo formado por água? Na Terra há muita água, mas grande quantidade não pode ser utilizada para o consumo humano, pois é a água salgada que está nos mares e oceanos. Você já parou para pensar o quanto ela é utilizada por nós, em diversas atividades? Nós precisamos tomar água, fazer comida, tomar banho, escovar os dentes, irrigar hortas e jardins, abastecer indústrias, gerar energia elétrica e tantas outras coisas... A quantidade de água boa para o consumo humano está cada vez menor, por causa da poluição. Quando o lixo é jogado no chão a água da chuva leva esse lixo para os rios. A água quando está poluída pode provocar inúmeras doenças ao homem, como a cólera, a disenteria, a hepatite, entre outras. No dia-a-dia, para não desperdiçarmos água devemos ficar atentos às nossas atitudes. |
Plantas
As plantas precisam de água, sais minerais e o sol para viver.
Elas se alimentam pela fotossíntese. Com a presença do sol, elas utilizam o gás carbônico presente no ar e produzem o seu próprio alimento, liberando para a atmosfera o oxigênio.
De todas as plantas, as algas, que vivem no mar, são as que mais produzem o oxigênio que respiramos.
O gás carbônico e outros gases formam uma camada protetora na Terra que impede que o calor do sol se dissipe para o espaço, mantendo a Terra aquecida. Esse é o efeito estufa, necessário para manter a temperatura do Planeta.
Os carros, as indústrias, as queimadas e outras atividades humanas poluem o ar, o que aumenta a quantidade dos gases do efeito estufa na atmosfera, provocando o aquecimento global. Assim, a temperatura da Terra está ficando mais quente.
As plantas são importantes, pois ao absorver o gás carbônico do ar, por meio da fotossíntese, ajudam a diminuir o aquecimento global.
Devemos, portanto, proteger e cuidar das florestas, combatendo os desmatamentos e as queimadas.
terça-feira, 7 de julho de 2009
MAPAS DE QUEIMADAS
MAPAS DE QUEIMADAS
(com limites de terras indígenas e áreas de conservação)
1996 | 1997 | 1998 | 1999 | 2000 | 2001 |
2002 | 2003 | 2004 | 2005 | 2006 | 2007 |
Desastres Naturais
Cerca de 90% de todos os desastres naturais estão relacionados ao tempo, clima e água. O ano de 2005 foi marcado por secas prolongadas em partes da África, partes da Europa e Ásia, Austrália e Brasil. Fortes chuvas, excepcionais em alguns casos, causaram extensiva inundação em várias partes do mundo. Números recordes de furacões devastadores foram observados no Oceano Atlântico. Segundo o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, em inglês), mudanças no comportamento de ciclones vem sendo observadas desde a década de 70: “Há evidências, obtidas com base em observações, de um aumento da atividade intensa dos ciclones tropicais no Atlântico Norte desde cerca de 1970, correlacionado com os aumentos das temperaturas da superfície do mar nos trópicos. Também se sugere um aumento da atividade intensa dos ciclones tropicais em algumas outras regiões, embora com maior preocupação sobre a qualidade dos dados”.
Em 2005, registros apontaram também que o buraco na camada de Ozônio da Antártica foi o terceiro maior registrado após os anos de 2000 e 2003.
Durante 10 anos, do período de 1992 a 2001, os desastres naturais de todo o mundo contabilizaram 622.000 mortes e afetaram 2 bilhões de pessoas. As perdas econômicas dos desastres hidrometeorológicos foram estimadas em 446 bilhões de dólares, responsáveis por 65% das perdas totais. Em 2006 o prejuízo estimado foi de 30 bilhões de dólares. Segundo o Programa de Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas e instituições financeiras privadas (Unep FI), os prejuízos causados por condições extremas do tempo podem ultrapassar a cifra de 1 trilhão de dólares em um único ano até 2040. Na conferência da ONU sobre o clima, realizada no Quênia em novembro de 2006, estimativas de custos relacionados a estiagens, tempestades, furacões e enchentes atingiu o montante recorde de 210 bilhões de dólares em 2005, e a perspectiva é que os prejuízos desse tipo, ligados ao aquecimento global, dobrem a cada 12 anos. | |
tornado |
O aquecimento global exerce influência direta nos agentes hidrometeorológicos, sobretudo na força dos furacões, pois a energia térmica do ar e dos oceanos é transformada em energia mecânica, aumentando sua força e seu poder de destruição. Em outras palavras: quanto mais quente estiver o ar e os oceanos, mais fortes serão os furacões.
Se o cenário de mais de 1 trilhão de dólares em prejuízos, em um único ano, parece exagerado, devemos nos lembrar do furacão Katrina, que causou perdas de mais de 120 bilhões de dólares em agosto de 2005 em Nova Orleans, EUA. E isso foi apenas um evento de 12 horas em um local do planeta!
O relatório do IPCC aponta um inquietante futuro: “Com base em uma gama de modelos, é provável que os futuros ciclones tropicais (tufões e furacões) fiquem mais intensos, com maiores picos de velocidade de ventos e mais precipitação forte associados aos aumentos atuais das temperaturas de superfície do mar tropicais. Há menor confiança em projeções de uma redução global dos números de ciclones tropicais. O aumento aparente na proporção de tempestades muito intensas desde 1970 em algumas regiões é muito maior do que o simulado pelos modelos atuais para esse período”.
Diante de perspectivas tão preocupantes, os serviços de previsão do tempo e do clima ganham ainda mais importância. Uma pré-condição fundamental para a prevenção dos desastres é o funcionamento de um bom sistema de avisos, capaz de liberar informação precisa dos riscos para a população de maneira segura e no momento oportuno. Contudo, enquanto os sistemas de avisos antecipados existem para muitos desses perigos, eles precisam ser melhorados e disponibilizados para todos os países, particularmente para aqueles com escassos recursos. O desafio é assegurar que todos os países possam ter os sistemas necessários, a infra-estrutura, a capacidade humana, as estruturas organizacionais e capacidade técnica, para total construção e utilização de sistemas de avisos antecipados. | |
Tela de Radar |
O Homem certamente cria muitos problemas ao meio ambiente, mas, por outro lado, a humanidade também possui recursos para reparar os erros que comete. Para que isso aconteça é necessário vontade política e investimentos por parte dos governantes. Atualmente é possível, graças ao avanço tecnológico, combater não somente os efeitos dos problemas ambientais e climáticos, mas também suas causas.
NOVA ORLEANS E O FURACÃO KATRINA
Impossível esquecer as imagens de destruição causadas pelo furacão Katrina na cidade de Nova Orleans (EUA), em 2005. O Katrina entrou para a história como um dos mais desrutivos furacões de todos os tempos. Diante deste acontecimento uma questão se levanta: seria possível evitar aquela catástrofe?
É certo que era impossível prever todos os danos causados pelo Katrina, mas muitos deles eram previsíveis. Nova Orleans é cercada por água em três lados (Rio Mississippi, Lago Pontchartrain, e o Golfo do México) e constantemente inundada durante furacões. | |
furacão Katrina |
Ora, se as previsões climáticas apontam que haverá intensificação de furacões e de seu poder de destruição, era de se esperar que as regiões afetadas por estes fenômenos naturais se preparassem para minimizar o quanto possível seus efeitos destrutivos. Mas não foi isso o que aconteceu em Nova Orleans. Especialistas diziam que a cidade necessitava de investimentos de milhões de dólares para proteção contra inundação e furacões, mas muitos projetos não foram considerados no orçamento presidencial. Estudos mostravam que as áreas pobres eram as mais vulneráveis, pois não contavam com investimentos em prevenção. Contrariamente às necessidades preventivas, de 2001 a 2005 os gastos governamentais em projetos para proteger Nova Orleans de catástrofes caíram drasticamente de 147 milhões de dólares para 82 milhões. Os governos estadual e federal afirmavam não ter dinheiro disponível para investir em prevenção, o que significava deixar a população de Nova Orleans entregue à própria sorte. Ao mesmo tempo em que alegava falta de recursos para programas de prevenção a desastres, o governo federal estadunidense acabava de liberar bilhões de dólares à companhia de aviação United Airlines para socorrê-la nos prejuízos. Foi também durante a catástrofe de Nova Orleans que os custos com a guerra no Iraque chegavam próximos aos 6 bilhões de dólares por mês.
O que esperar de um furacão de nível 4 somado à negligência dos governantes? O resultado disso foram bairros inteiros destruídos, doenças espalhadas por toda parte e mais de 1800 mortos.
Nova Orleans foi um alerta para o que pode acontecer no futuro em várias partes do planeta. Mais do que nunca os países e seus governantes deverão levar a sério as alterações climáticas a fim de evitar tragédias ainda piores, pois toda a tecnologia e recursos finaceiros disponíveis não servirão de nada se não forem utilizados para fins corretos.
mudanças climáticas
As mudanças climáticas acontecem em resposta ao aquecimento global, ou seja, em decorrência do aumento da temperatura nos oceanos e na atmosfera o clima do planeta passa a se comportar de maneira atípica, ocasionando alterações nas correntes de vento, nos volumes de chuva e nos fenômenos meteorológicos extremos, como furacões e tempestades.
Diversos estudos e observações mostram que as mudanças climáticas já estão trazendo sérios riscos à vida humana. Exemplo disso foi a onda de calor observada na Europa em 2003, que matou cerca de 20 mil pessoas e trouxe um período de seca ao continente, criando as condições para a ocorrência de incêndios generalizados como o que aconteceu em Portugal e que causou um prejuízo estimado em 1 bilhão de euros.
Cientistas alertam que as ondas de calor no mundo podem se tornar mais longas e freqüentes até o final do século e orientam a população a se prevenir contra o excesso de calor e a desidratação nos períodos de verão do hemisfério norte.
Outros fenômenos extremos podem estar associados às Mudanças Climáticas, como a forte estiagem que atingiu a Amazônia em 2005 e o sul do Brasil em 2006. Vale lembrar ainda o furacão Catarina que avançou sobre o litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul no ano de 2004. Até então, um fenômeno deste tipo jamais foi observado na costa brasileira.
Como os cientistas fazem as previsões
As previsões climáticas são feitas com a utilização de “modelos” – espécie de super-programas de computador. A modelagem matemática é uma ferramenta indispensável quando se fala em previsão do tempo e do clima, pois ela é responsável por realizar complexos cálculos matemáticos e simular o comportamento da atmosfera no futuro.
“A modelagem climática em grande escala consome enormes recursos de informática e é tão cara que cada ano apenas alguns experimentos podem ser realizados em todo o mundo”, afirma José A. Marengo no livro “Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade” – uma publicação do Ministério do Meio Ambiente e Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Muito do que se verifica atualmente está próximo ao que foi previsto pelos modelos das décadas de 70/80, embora fossem simulações que consideravam apenas a atmosfera e a superfície terrestre como fatores de cálculo. Entretanto, como a realidade é mais complexa do que as representações que fazemos dela, ao longo dos anos os modelos tiveram que evoluir a fim de transmitir informações mais confiáveis (Ver evolução dos modelos climáticos). Os modelos atuais levam em consideração diversas variáveis em seus cálculos, como a temperatura e umidade do ar, a velocidade do vento, os gases presentes na atmosfera, a vegetação etc. | |
modelo numérico |
A evolução dos modelos passou a incluir a vegetação como algo dinâmico, que se modifica com o passar do tempo e que por sua vez exerce diferentes influências sobre o tempo e o clima. Outra variável fundamental diz respeito aos oceanos, isto é, levar em consideração a relação entre atmosfera-oceano possibilita previsões mais sofisticadas e com índices maiores de acerto. Ainda assim, existem limitações e espaços para incerteza quanto às previsões climáticas.
De acordo com Marengo: “Até mesmo os modelos mais sofisticados são representações aproximadas de um sistema muito complexo, de forma que ainda não são infalíveis na previsão do clima futuro. Os modelos climáticos são usados como ferramentas para projeções de futuras mudanças do clima, como conseqüência de futuros cenários de forçamento climáticos (gás de efeito estufa e aerossóis). Sabe-se que existe um grau de incerteza do futuro cenário climático do planeta e em particular no Brasil”.
A evolução dos modelos, portanto, deve considerar ainda outros fatores, e entre eles a economia, para garantir previsões mais complexas e confiáveis; mas isso deve ficar para alguns anos mais à frente.
Impacto das Mudanças Climáticas
Embora seja um fenômeno global, as Mudanças Climáticas não atingem igualmente todas as pessoas. A população de baixa renda sem dúvida alguma é a mais prejudicada pelos fenômenos extremos que causam enchentes, destruição e doenças.
As enchentes de Bangladesh – país asiático localizado à leste da Índia – são exemplos de que a falta de infra-estrutura associada às chuvas intensas pode levar quase um país inteiro ao caos. Em 2004 cerca de 65% de Bangladesh ficou inundado devido a precipitações acima do normal e muitas cidades sofreram com surtos de doenças, pois a água da chuva se misturou aos esgotos dos municípios.
O furacão Katrina nos Estados Unidos também fez suas vítimas. Considerado como um dos furacões mais destrutivos da história, o Katrina arrasou a cidade de Nova Orleans em 2005 e mostrou ao mundo a vulnerabilidade da população pobre e negra frente aos desastres naturais.
aquecimento global
O termo aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.
O Intergovernmental Panel on Climate Change - IPCC - (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição). Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data. | |
Essas conclusões básicas foram endossadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo,e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem.Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas. Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos e de temperaturas extremas, apesar de ser difícil relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças. Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter o aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Kyoto, que visa o combate a emissão de gases estufa. | |
O que nós queremos para o futuro do nosso planeta?
Desta forma foi evoluindo intelectualmente, e a cada dia se preocupando com suas necessidades fisiológicas que hoje reconhecemos como abrigo, alimentação, emprego, enfim as necessidades básicas de um individuo. Uma vez satisfeitas essas necessidades, já procurava algo mais, como segurança, melhores amigos, satisfação do ego e auto-realização. Este processo não tem fim. É um ciclo vicioso. Onde a vaidade fala mais alto.
Com o passar dos tempos, a paisagem de um planeta natural, totalmente recoberto por árvores, rios limpos, solo perfeito foi desaparecendo, sendo substituído por um ecossistema artificial. Hoje, a cidade parece mais um ferro a vapor, liberando gases quentíssimos, principalmente nas horas de pico, quando as pessoas estão saindo do trabalho, da escola ou indo para um feriadão.
Como se não bastasse destruir as florestas para satisfazer suas necessidades básicas de moradia, poluem os rios diminuindo a vazão, prejudicando o transporte fluvial e desta forma afetando a biodiversidade aquática que, a cada década, extingue algumas espécies que talvez ainda nem tenhamos conhecido e que a sua ausência influencie ainda mais o aquecimento global.
O nosso planeta está se aquecendo, isto provocará eventos climáticos intensos, como secas, estiagens, vendavais inundações e outros fenômenos talvez mais catastróficos.
Os efeitos do aquecimento global têm sido observados em nossas geleiras e, como consequência ainda maior o aumento do nível do mar, que também acontece devido à propriedade de expansão das moléculas de água quando aquecidas.
Temos que repensar o nosso futuro, não adianta olhar para trás e chorar as águas poluídas e as árvores derrubadas. Nosso planeta já esta com uma população superior à sua capacidade natural, porem não tem mais volta. O segredo está em unirmos nossas forças e trabalharmos em prol de um desenvolvimento sustentável.
Já existem trabalhos nas escolas com as crianças de hoje, que serão os homens conscientes de amanhã.
Se trabalharmos a engenharia civil fazendo cidades totalmente voltadas para o meio ambiente em todos os aspectos, se preocupando com o saneamento básico, reaproveitando cada gota de água, utilizando a energia solar e principalmente construindo um asfalto semelhante às rochas magmáticas que são fortes, porém porosas, onde a água da chuva poderá se absorvida pelo solo, teremos um mundo melhor.
Nosso dever!
- diminuir o consumo de energia,
- evitar banhos demorados;
- utilizar tecnologias com o uso de fontes energéticas renováveis;
- preocupar-nos em desligar as luzes dos ambientes vazios;
- evitar o consumo exagerado;
- não comprar produtos com muitas embalagens(que só multiplicam o lixo);
- substituir o carro que emite 4,5 toneladas de carbono por ano, pela bicicleta;
- usar mais o transporte coletivo;
- andar a pé ou de carona.
Todas estas são atitudes que podem colaborar na minimização do processo de aquecimento pelo qual o planeta vem passando.
É necessário rever comportamentos e, muitas iniciativas individuais, coletivas e empresariais, mostram que é possível mudar!
- Tirar os aparelhos das tomadas;
- desabilitar a proteção de tela do computador, que gera um consumo desnecessário de energia;
- ter a nossa própria caneca para evitar desperdício de copinhos de àgua e café;
- usar mídias regraváveis, drives USB e o e-mail, ao invés de CDS e DVDS tradicionais feitos de plástico.
- Evitar trocar de celular por puro impulso e,quando o fizer, deixe o modelo antigo na revendedora para reciclagem.
Os caminhos da devastação
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Por trás de toda a devastação da Amazônia, está a derrubada de árvores, necessária para qualquer empreendimento - como a construção de cidades ou a atividade agropecuária, além das madeireiras que exploram árvores nobres. O desmatamento afeta diretamente o funcionamento do ecossistema da mata e o clima local e global. Além disso, "o desequilíbrio ecológico expõe o homem a doenças como a leishmaniose", segundo aponta o engenheiro agrônomo Luiz Antônio de Oliveira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
A construção de rodovias prejudica a floresta direta e indiretamente. Além do desmatamento inicial, ela facilita a ocupação humana desordenada e a derrubada indiscriminada de árvores. Nas margens das estradas, abrem-se ramificações rumo ao interior da mata. "Elas são como espinhelas de peixe", diz Aziz Ab’Sáber, geógrafo da Universidade de São Paulo (USP). "Nas rodovias, é comum encontrar caminhões encostados na beira da mata com toras de árvores de 200 anos."
O fogo é uma das principais conseqüências de intervenções predatórias na floresta. A derrubada de árvores gera material combustível e abre clareiras que facilitam a dispersão do fogo. Sempre houve queimadas na Amazônia, como atesta a camada de carvão encontrada em seu subsolo. Porém, a fragilização da mata devido a queimadas provocadas pelo homem e o desmatamento crescente aumentaram a freqüência do fogo acidental, o que cria um ciclo vicioso. "Em períodos de seca, qualquer raio gera fogo na Amazônia", diz o biofísico Antônio Paz de Carvalho, diretor-geral da Extracta Moléculas Naturais.
As queimadas atingem milhares de hectares na Amazônia todos os anos. Durante os incêndios, o fogo se alastra lentamente pela cobertura vegetal. Os danos nem sempre são visíveis nas cascas das árvores, mas o calor em seu interior pode levá-las à morte - como se estivessem ’cozinhando em fogo brando’.
Durante algum tempo, a exploração desmedida foi considerada legal e mesmo incentivada pelo governo. Era permitido, por exemplo, derrubar a mata e ’reflorestar’ com eucaliptos. "Essas árvores reduzem muito a biodiversidade, é como se fosse uma roça", explica Ângelo Machado, zoólogo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Hoje, há tentativas de recuperar a área devastada e a biodiversidade, como o projeto de corredores ecológicos para ligar reservas isoladas e permitir a circulação de animais. No entanto, o solo empobrecido pela devastação dificulta o restabelecimento da mata.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Meio Ambiente Separação de lixo orgânico e reciclável
O assunto meio ambiente, nunca foi tão discutido e debatido nos últimos anos, como esta sendo feito neste século, pois é um assunto que acaba impactando a todos, e cada vez mais as pessoas estão cientes que para um mundo melhor existe a necessidade de conscientização e colaboração de todos, pois uma vez cada cidadão faça sua parte, os nossos descendentes terão a oportunidade de um mundo melhor, com melhor qualidade de vida.
E quando se fala em meio ambiente, as pessoas imaginam ou lembram somente da floresta Amazônica, ou então das queimadas que afetam inúmeros ecossistemas.
No entanto, acabam esquecendo que com o simples ato de separar o lixo reciclado do orgânico para a coleta, ou com o simples ato de evitar desperdício de água, já estão ajudando e muito com o meio ambiente.
Você já imaginou se ninguém jogasse lixo nas ruas? Teríamos uma cidade mais limpa, e com menos problemas de enchentes.
Muitas vezes pequenas atitudes de cada pessoa, podem mudar e muito a vida de todos. Pense nisso.
E você em sua casa, realiza a separação do lixo orgânico do reciclável? Acredito que sim, afinal é algo tão simples e rápido não é mesmo?
Cuidando do planeta
Todos os dias, milhões de toneladas de lixo estão poluindo o mundo. Aqui você vai saber tudo sobre reciclagem e como ela vai ajudar a Terra a ficar livre dessa sujeira! E você também pode ajudar!
Em Cuidando do Planeta você vai ficar de olho nas soluções e atitudes que podem garantir o futuro da Terra.
Você sabe de onde vem a energia que usamos? Descubra aqui, e aproveite para conhecer as fontes de energia inesgotáveis e que não poluem: a energia solar e a energia eólica !
O QUE É ESSA TAL BIODIVERSIDADE?
A biodiversidade está em todas as formas de vida que existem no planeta, dos hiperminúsculos micróbios às gigantescas baleias!
E não é só de bichos e plantas que a biodiversidade trata, não: essa palavrinha também fala de coisas menores…e maiores!
É que existem três níveis de biodiversidade: a genética, que trata dos milhares de genes de cada um dos organismos vivos, a de espécies, que diz respeito aos seres vivos "inteiros", e a de ecossistemas, que se refere às relações entre os seres vivos e o lugar onde eles vivem.
Você sabia?
- " O nosso meio ambiente sofre com a poluição do ar"
- "Essa poluição contém gases tóxicos e mistura-se com as nuvens, produzindo a chuva ácida..."
- "Mas o que está acontecendo é um superaquecimento do planeta!"
- "Em muitas cidades o lixo é despejado em terrenos baldios, em rios, no mar, ou em lixões a céu aberto! um crime contra a natureza!"
- "Cuidar do verde do nosso planeta deixa o meio ambiente mais alegre!"
- Por isso, é legal plantar mais árvores, e cuidar das que já existem!
Pense...
"É hora de cuidar melhor do nosso planeta"
Se formos parar pra pensar a água é a que mais sofre com a poluição e com o descaso dos seres humanos com ela. Um exemplo no Brasil de poluição da água no meio ambiente geral é o Rio tiete em São Paulo, que sofre diariamente com a poluição e o descaso.
Com o tempo, a água vai ir se tornando mais escassa em todo o mundo e por isso devemos parar pra pensar no mal que fazemos quando jogamos uma latinha na rua, mas você vai estar se perguntando o que tem a ver a latinha com a água.
Daí é que surge o conceito de poluição do meio ambiente e por final da água. Poluindo as ruas, com uma enchente nós poluímos as águas, e quando elas retornam para os rios, essa água já está suja e imunda, sem nenhuma proteção. Então, critique quem você ver poluindo a água ou o meio ambiente em geral, e faça valer o seu direito de ter uma água saudável par beber e um mundo limpo pra se viver.
domingo, 5 de julho de 2009
Tempo de composição de matérias
Vidro- indeterminado
Pneu- indeterminado
Fralda descartável- 450 anos
Metal- 100 anos
Plástico- 100 anos
Copos de plástico- 50 anos
Nylon- mais de 30 anos
Madeira pintada- 30 anos
Isopor- 8 anos
Chiclete- 5 anos
Ponta de cigarro- 1 ano e meio
Pano- 6 meses a 1 ano
Papel- 3 a 6 meses
Separe o lixo orgânico do lixo que pode ser reciclado, o ultimo você pode entregar aos carroceiros que passam com os carrinhos de reciclagem na sua rua. Assim você contribui com o meio ambiente e com a sociedade.
sábado, 4 de julho de 2009
ANIMAIS EM EXTINÇÃO
Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento!
1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como decoração.
2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no mercado internacional.
3- Mono-carvoeiro: O maior macaco do Brasil. É originário da Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no estado do Rio de Janeiro.
4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de alimentação, as sementes das árvores.
5- Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no Piauí e na Bahia.
6- Mutum-do-nordeste: Os últimos exemplares desta ave vivem hoje no litoral de Alagoas. Alguns biólogos estão tentando reproduzir essa ave em cativeiro, para garantir a sobrevivência da espécie.
7- Mico-leão-dourado: Com a redução da Mata Atlântica, perdeu seu hábitat natural. Restam algumas centenas na reserva de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro.
8- Tartaruga-de-couro: Cada vez mais rara no litoral brasileiro. Sua carne saborosa e seus ovos são disputados pelos pescadores do país.
- Mais bocas para nutrir, implicando maior produção de alimento e, portanto, necessidade crescente de terras agriculturáveis, às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de solo aproveitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um aumento na eficiência da produção de alimentos, através de maior mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além disso, a utilização intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a poluição do solo e dos lençóis de água.
- Maior pressão de consumo, gerando, portanto, maior demanda de recursos naturais não-renováveis, como os metais e o petróleo. Além do esgotamento precoce desses recursos, mais resíduos serão produzidos, intensificando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!
- Maior necessidade de energia. Por enquanto, gerar energia leva a um aumento da poluição (queima de combustíveis como petróleo ou carvão), ou à destruição de ecossistemas (construção de hidrelétricas), ou ainda a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas). Métodos menos poluentes, como o uso do álcool, ou formas “limpas” de gerar energia, como energia solar, poderão talvez resolver o problema.
Brasil tem 130 espécies animais ameaçadas de extinção
O Brasil tem hoje, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), um total de 130 espécies e subespécies ameaçadas de extinção. Destas, 96 são insetos, como abelhas, besouros, formigas, borboletas, libélulas, mariposas, e as 34 restantes são outros invertebrados terrestres, como aranhas, opiliões, pseudoescorpiões, gongolos, caracóis, minhocas, entre outros.
Esses animais se encontram distribuídos por diversos Estados, como São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso, Pará e Paraíba, Mato Grosso do Sul e Amazonas, Acre, Rondônia, Ceará e Alagoas.
A situação mais grave dentre todos os animais citados é a de quatro espécies que já entraram na lista do Ibama como extintas: a formiga Simopelta minima , que vivia na Bahia, a libélula Acanthagrion taxaense , do Rio de Janeiro, e as minhocas Fimoscolex sporadochaetus (conhecida como minhoca branca) e Rhinodrilus fafner (minhocuçu ou minhoca gigante), que viviam em Minas Gerais.
A mais recente lista de animais ameaçados divulgada pelo Ibama (2003 e 2004) reúne ao todo 632 espécies/ subespécies dentre animais terrestres e aquáticos. Em 2006, o IBGE já havia lançado o mapa das aves ameaçadas; em 2007, divulgou o mapa de mamíferos, anfíbios e répteis; e ainda neste ano de 2008 deve publicar o último mapa da série, com informações sobre peixes e invertebrados aquáticos.
Segundo dados do Ibama, o conjunto de espécies de fauna e flora brasileiras vem sendo destruído gradativamente o que, ainda segundo o órgão, afeta, inclusive, na economia do País. Os principais motivos para essa destruição seriam a caça predatória, a poluição e a perseguição a espécies raras, de alto valor comercial.
Os estudos sobre a fauna sob risco de extinção vêm sendo realizados pelo IBGE desde o fim dos anos 1980, fundamentalmente com base nas listas do Ibama e complementados por informações levantadas em diferentes instituições de pesquisas e na literatura especializada.
Esses estudos produzem informações que são armazenadas no banco de dados dos cadastros de fauna.